sábado, 18 de dezembro de 2010

Prefeita. Micarla, Competência é seu sobrenome!

Vencer desafios e seu destino,VALEUUUUU.....

Redução da jornada de trabalho dos educadores infantis é aprovada na Câmara
O projeto de lei de autoria do Executivo municipal que reduz a carga horária semanal de trabalho dos educadores infantis de 40 para 30 horas foi aprovado, por unanimidade, nesta quinta-feira (16), no plenário da Câmara Municipal.

Essa é mais uma conquista dos educadores infantis na atual gestão. Recentemente, esses profissionais também foram contemplados com a aprovação do Plano de Carreira e Remuneração do Cargo de Educador Infantil do município do Natal.

A Secretaria Municipal de Educação comemora a aprovação da jornada de trabalho por entender que se trata de uma medida importante para a qualidade do ensino na educação infantil, que atende crianças de 4 meses a 5 anos e 11 meses. “Esse projeto é um grande avanço para a melhoria da qualidade do ensino na educação infantil. Em menos de um ano, atendemos todos os anseios e reinvindicações da categoria, o que demonstra o compromisso da Prefeitura do Natal com esses profissionais”, destaca o secretário Municipal de Educação Edivan Martins.

O projeto será votado novamente na sessão da próxima terça-feira (21), em caráter complementar, mas não haverá mudanças, pois a aprovação do mesmo é consenso entre os vereadores.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010


CON QUEM ESTA A VERDADE
ELIANA TORRES ou FATIMA CARDOSO

FATIMA falou - Não vai ter Plano de carreira dos educadores Infantis.
ELIANA TORRES: Vai ter plano, o plano e uma realidade e esta em vigor.
FATIMA falou - Não vai ter Educador em cargo de Diretor.
ELIANA TORRES: JÁ tem inclusive na SME e vai ter mais.
A ultima perola de Fátima.
FATIMA CARTOSO, tenta confundir os Educadores Infantis de Natal com publicações que falta com a verdade. E do conhecimento dos educadores que Nos Centros Municipais de Educação Infantil de Natal, só tara Eleição depois da elaboração da Lei de Gestão especifica, como determina a Lei. 087, Art 5, que regulamenta o processo democrático da rede municipal de Educação de Natal, os Educadores Infantis estão preparando no conjunto da categoria um proposta de Lei de gestão dos CMEIs que depois de harmonizada será enviada pela Prefeita Micarla de Sousa, para aprovação pela Câmara Municipal de Natal, educadores infantis de natal, categoria criada recentemente, tem enfrentado muita dificuldade para entender como funciona a rede municipal de ensino, desde o inicio, os nossos direitos foram negados a todo momento pela SME e ainda temos que ficar atento a contra informação por parte do Sindicato que deveria nos representar, sem tentar tira proveito da falta de experiência destes profissionais com o serviço público, a mentira e á arma dos covardes, que tenta a todo custo manter a categoria mobilizada para defender interesses nem sempre confessável, a mentira tem sido uma pratica constante e esta matéria publicada no sites oficial da entidade é um exemplo é uma prova, leia com muita atenção na integra a publicação do SINTE/RN do dia 06/12/2010 Diretas.

Eleições na rede municipal de Natal ocorrem na próxima terça-feira
As eleições para escolha de diretores e vices dos Centros Municipais de Ensino Infantil serão realizadas no próximo dia 7, terça-feira. As diretas estavam ameaçadas, uma vez que, pelo entendimento da Secretaria Municipal de Educação, os Centros que começaram a funcionar antes de 2008 deveriam ter um processo diferente para a escolha de seus representantes.
Os encontros da Comissão formada para o planejamento das eleições foram marcados por muita discussão. Segundo a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, houve tensão no interior das escolas e pedidos de impugnações de chapas. Ao mesmo tempo, a SME alegou as mudanças na legislação como o principal obstáculo para a realização das eleições.
“Todo esse processo de disputa foi gerador de diferentes opiniões. Contudo, fica registrado que tivemos uma vitória: a realização das eleições”, afirma a dirigente, que também integra a Comissão.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A Educação publica no município do Natal passa por um momento de muita turbulência por conta de ações que foram desenvolvidas por administrações anteriores que sem o cuidado com a qualidade do que era oferecido aos professores e a nossos alunos. A preocupação com os salários dos professores, com a estrutura das escolas, com a segurança nas escolas, com a política partidária, deixando de lado o principal objetivo, que ao meu modo de ver tem que ser a qualidade do ensino que oferecido as crianças e jovens que utiliza este importante serviço publico, no entanto isto vem sofrendo de um mal que esta destruindo a educação em Natal e porque não dizer no Brasil “Falta Compromisso” tanto por parte do pode publico, quanto da parte dos profissionais em educação, que não cuidaram da educação de base, a Educação Infantil foi negligenciada por muito tempo, e observando o comportamento desta importante categoria é possível entender a luta dos trabalhadores, mais esta luta não pode ser maio nem mais importante que a educação de nosso povo. O professor é a parte mais responsável desta engrenagem, de seu trabalho depende todo o futuro de uma nação e é claro tem que ser valorizado em sua plenitude, mas a falta de condições plena não pode servir de desculpa para não fazer, a diferença entre o professor comprometido, dedicado, que enfrenta as dificuldades na busca das transformações, utilizando as ferramentas possíveis, que permita enfrentar esta triste realidade que acomete nossa sociedade que precisa reagir para encontra um equilíbrio entre as partes; e o profissional que usa o serviço como bico, não dando a importância que e devida para esta atividade, não podemos mas observar passivamente esta tragédia, reagir é necessário, lutar e fundamental, nada e maior que a oportunidade que a educação possibilita na vida, a educação trais dignidade, respeito e entendimento pleno da ética, e como falou certo dia o escritor Ariano Suasuna “o que diferencia os animais e dos humanos não e o raciocínio mas sim a ética” é a ética que permite aos homens um caminhar evolutivo, sem destruir a natureza e respeitando a vida em sua plenitude, a educação não pode ser matéria de negociação para melhorar os salários e as condições de trabalho dos professores, a paralisação não pode ser a única forma de luta, e necessário encontra uma forma de fazer com que as autoridades entenda a importância da educação para o desenvolvimento de uma nação.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Uma Prova do despreparo da SME/Natal A getão anterior da SME/ não preparou-se para receber a Educação Infantil como deveria, e hoje, estamos enfrentando muitas dificuldades com a falta de planejamento.
Diretora deixa menina sozinha na escola por castigo
O fato aconteceu em uma creche de Natal porque a menina de cinco anos teria prendido uma colega no banheiro no dia anterior. Agora, a criança não quer mais frequentar escola.
A empregada doméstica Josinete Silva está inconformada. A filha dela, de 5 anos de idade, passou por constrangimento na creche onde ela estuda. Segundo a mãe, a menina foi a única a não participar de um passeio na escola porque teria ficado de castigo.

- Eu não gostei da reação da diretora de ter feito isso com ela. De ela ter visto todas as crianças indo e ela não – diz a mãe emocionada e acrescenta a justificativa da diretora – por ela tinha desobedecido.

Josinete conta ainda que o motivo do castigo imposto à filha dela é que a menina teria segurado a porta do banheiro por alguns segundos, prendendo outra criança no banheiro. “Por isso ela ficou com medo e não queria mais ir à creche, porque ela ficou com medo de todas as atividades que fizessem, ela não fosse fazer”, completa a mãe.

No outro dia, Josinete contou o que ocorreu para a dona da casa onde ela trabalha, a advogada Magali Dantas. Conhecedora do Estatuto da Criança e do Adolescente, Magali está lutando para o que o erro seja reparado ou, pelo menos, nunca mais volte a acontecer com nenhuma criança.

- Todos os colegas da criança foram a um passeio. A criança ficou sozinha, sem nenhuma atividade na escola, ficou aos cuidados da cozinheira da escola. Ela se sentiu constrangida, humilhada diante dos colegas. O direito dela foi totalmente violado – argumenta a advogada.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A Atitude do Gestor.

A atitude do gestor define o nível de motivação que os empregados podem ter .
Sabemos que sem motivação não há comprometimento com o trabalho nem com a visão e diretrizes da gestão de uma organização. E se não há o comprometimento com a visão e as diretrizes não existe o interesse pelo trabalho, a atitude dos gestores define o nível de motivação que os trabalhadores de uma organização podem ter. Para motivar, é indispensável que os gestores tenham um senso claro a respeito da visão e missão da organização. Quando isto estiver bem claro no nível de gestão será preciso decodificar para todos os demais níveis hierárquicos. "O importante é que todos entendam, na sua própria linguagem, a visão e a missão da organização em que trabalham, para que possam alinhar os seus objetivos profissionais e pessoais aos objetivos que seu trabalho deve atingir".
Os gestores podem seguir algumas regras básicas para garantir a motivação dos seus funcionários. A consciência da importância das pessoas que trabalham com ele para alcançar o sucesso;
Propiciar um clima de atenção e respeito entre seus trabalhadores
Investir em alegria, bem-estar, segurança e outros sentimentos positivos;
Transparência nas informações;
Ter uma visão e compartilhá-la, decodificando-a para todos os níveis da organização;
Conseguir o alinhamento entre os interesses pessoais com os objetivos organizacionais;
Investir em um bom plano de comunicação, tanto para público interno como externo, preocupado com a verdade e a transparência das informações.
Saber que os trabalhadores têm cabeça, coração e membros. Os operacionais também pensam e os técnicos têm que conhecer como é o trabalho operacional.
Propiciar um clima de atenção e respeito entre as pessoas;
Decodificar a visão e missão da organização para todos os níveis da organização, incluindo o chão da sala de aula, buscando o comprometimento com as metas da organização, fazendo com que elas sejam alcançadas mais rapidamente e com mais perfeição, trazendo sucesso para todos.

domingo, 23 de maio de 2010

Salas lotadas de alunos prejudicam o ensino?

Aumentar o salário dos professores resolve o problema da educação? Salas com 40 crianças ou mais são o fim da picada? Convidamos alguns dos maiores especialistas na área para avaliar cinco conceitos cristalizados. Prepare-se para as surpresas A educação é um território fértil para palpites. "Talvez porque, de uma forma ou de outra, todos fomos educados, e dessa história pessoal tiramos nossas conclusões, em geral muito superficiais e sempre fora de época", afirma o psicólogo e consultor José Ernesto Bologna, de São Paulo, analisando a aparente trivialidade com que é tratado o desafio de educar. Ele compara: "A situação é bem diferente, por exemplo, no plano da engenharia, um conjunto de buscas e soluções técnicas, apoiadas por uma ciência, a física, e uma linguagem objetiva, a matemática". Que tal colocar sob análise rigorosa alguns dos conceitos mais divulgados atualmente como parte do receituário para melhorar a qualidade da educação? Pois bem, fazendo isso, afirmações aparentemente incontestáveis se revelam mitos, sofismas ou meias-verdades que só atravancam a discussão.
Um estudo realizado em 2008 pela Fundação SM, entidade que investe em projetos educativos em países de língua espanhola e portuguesa, e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) mostrou que 53% dos professores brasileiros estão descontentes com o alto número de alunos em sala de aula. Mesmo na rede particular, ao escolher uma escola os pais querem saber com quantos outros alunos seu filho estudará. "Em todo o mundo é assim", diz Mona Mourshed. Parece fazer sentido: com menos alunos, os professores teriam mais condições de controlar a turma e dar atendimento individualizado. Recentemente, porém, a consultoria McKinsey reuniu 120 estudos a esse respeito: 89 deles não estabeleciam uma relação significativa entre tamanho da sala e aprendizagem. Outros nove ainda encontraram em salas grandes um fator positivo. "A Coréia, um dos cinco países com melhor educação, coloca até 60 alunos nas salas", afirma Claudio de Moura Castro, ex-diretor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a área de educação. "As pesquisas mostram exaustivamente uma ausência quase total de associação entre tamanho das classes e resultados." Até na questão comportamental, as classes numerosas parecem levar vantagem. O psicólogo José Ernesto Bologna lembra que o papel da escola é também o de socialização. "A escola não deve repetir as proteções da casa", afirma. Segundo ele, as salas de aula maiores exigem mais disciplina, portanto mais capacidade de respeito, importante na formação para a vida.

sexta-feira, 16 de abril de 2010



Esta sendo realizado em Porto Seguro, BA; no período de 14 a 17 do mês de abril, O CIECODES – Congresso Internacional de Educação da Costa do Descobrimento que contará com palestrantes internacionais como o professor Antônio Teodoro, da ULHT, de Lisboa e professor Nicos Bolama, da Guiné Bissau, entre outros renomados doutores. O congresso será realizado em uma parceria dos formandos de mestrado da Universidade Lusófona de Lisboa, em Portugal, o Náutico Praia Hotel & Convention Center e o Porto Seguro Convention Bureau. O conteúdo científico do congresso abordará políticas públicas e práticas educativas,Porto Seguro foi escolhida como cidade-sede do congresso em função da sua ligação com os países da língua lusófona, por ser berço do descobrimento do Brasil e por seus atrativos turísticos, infra estrutura e aeroporto e boa rede hoteleira. O evento contara com palestras e grupos de trabalho durante o todo o período diurno nos dias do evento, e com festas culturais que também integram o evento. A expectativa dos organizadores é de mais de mil inscritos vindos de diversos pontos do país, como de Natal, São Paulo, Brasília, Minas Gerais, Extremo Sul da Bahia e outros. A minha expectativa é de aproveitar ao Maximo a oportunidade de estar em contato com tanta gente que dedica a vida a encontra alternativas que possa melhorar a educação de nosso Pais ’e eu em particular a educação de Natal,’ que é lanterninha, mesmo com os investimentos feito nos últimos Anos.

domingo, 28 de março de 2010


O OFÍCIO DE PROFESSOR;
História, Perspectiva e Desafios Internacionais
Organizadores:
Maurice Tardif e Claude Lessard
As transformações atuais do ensino: três cenários possíveis na evolução da profissão;
A importância da educação como uma profissão humanizada que pode marcar positivamente ou negativamente diante da complexidade que caracteriza o processo de ensino aprendizagem, no contexto escolar sendo o ensino uma das mais antigas profissões, que durante muito tempo apresentada como uma vocação, ofício e profissão, um apostolado, um sacerdócio em três concepções exprime a linha de evolução do ensino. No entanto, essa linha está próxima dos construtores dos atores, e o pesquisador deve distanciar-se deles, para que a sua analise não seja um eco erudito no terreno. Além disso, estamos aqui na ordem das representações; não é certo que estas correspondam à realidade, como dizem os sociólogos da esfera crítica, que preferem ver nas tendências recentes exatamente o contrário da profissionalização, isto é, diversas formas de desqualificação e de proletarização do ofício (APPLE, 1980;HARRIS, 11982; OZOGA, 1995; SEDDON,1997). O professor o oficio, uma função segundo Charlot, quando o equilíbrio de um sistema é rompido, esse sistema sofre um mal estar (CHARLOT,1987, p.28 ). Partindo dessa perspectiva, propomos aqui uma reflexão sobre a evolução atual do ensino. Baseada nos trabalhos empíricos dos últimos anos sobre a da profissão docente e numa releitura de vários trabalhos contemporâneos, essa reflexão pretende ser uma tentativa de cenarização do futuro do ensino, isto é, uma formulação inteligível e relativamente coerente de alguns cenários evolutivos capazes de explicar, de modo plausível, que modelam atualmente o dever da profissão docente.
Segundo Meirieu (1990, p.15 ). Destaca o momento paradoxal que vivenciamos em nossa sociedade atual, a ¨sociedade da aprendizagem¨, pois se temos de um lado cada vez mais pessoas com dificuldade para aprender, por outro lado, o tempo para aprender tem se estendido e prolongado, exigindo uma aprendizagem ao longo da vida. A aprendizagem é conforme o autor um caminho para o desenvolvimento pessoal, cultural e econômico das pessoas. Desenvolver uma educação de qualidade configura-se enquanto uma constante busca das instituições educacionais. Para se alcançar este objetivo, é imprescindível a implantação de ações amparadas no trabalho em equipe e em um sistema de gestão escolar que tenha como prioridade a formação docente continuada defende que ¨não se trata de mais de administrar pessoas, mas de administrar com as pessoas. As organizações cada vez mais precisam de pessoas proativas, responsáveis, dinâmicas, inteligentes, com habilidades para resolver problemas, tomar decisões. ¨ a partir desse contexto, o professor assume um papel fundamental, ele é a ¨alma¨ do processo de aprendizagem, pois as relações de ensino, encontram-se sob sua responsabilidade.
O professor precisa ir além do conhecimento teórico, tendo percepção e sensibilidade na identificação dos alunos, bem como a busca de soluções conjuntas que valorizem um trabalho educacional de qualidade. Esse profissional precisa manter-se atualizado, indo à busca de fontes de informação e refletindo a respeito de sua prática ( Nova, 2001). Uma dentre suas diversas atribuições relaciona-se ao acompanhamento do trabalho com o aluno, sendo responsável pela articulação entre os envolvidos na comunidade educacional.
O relacionamento entre o professor é o aluno é um fator decisivo para a gestão democrática, que exige estratégias formuladas adequadamente para que o professor não perca seu foco, ele precisa atentar para o cenário que se apresenta a sua volta, valorizando os profissionais envolvidos neste contexto.
Precisa estar consciente de sua responsabilidade, pois as diversas informações, relacionadas ao seu trabalho fazem parte dessa trajetória, Para isso, é relevante a reflexão sobre sua própria prática na busca de superação dos obstáculos e aperfeiçoamento do processo de ensino aprendizagem.
Diante do exposto, considera-se importante uma reflexão final a respeito da idéia de que o ensino e a instituição escolar desenvolvendo, o papel de um filtro entre a sociedade e a cultura por um lado, e as jovens gerações por outro lado; o ensino retomando para si diferentes elementos do contexto social, inclusive elementos potencialmente contraditórios. O que é novo é a aceleração da transformação, tanto da sociedade quanto da cultura, o que torna a função da escola certamente tão importante quando foi anteriormente.

Bibliografía:
CHARLOT, B (1987),L,école en mutation. Paris;Payot.
MEIRIEU, P.(1990). Enseigner: scénario pour un métier nouveau.2. ed. Paris; ESF.
NOVOA, A. professor se forma na escola. Nova escola,142. Maio, 2001.
HTTP: //ensino. Univates.br/~atos/navega/images/ artigo14.rtf

quinta-feira, 18 de março de 2010




JONH DEWEY
O filósofo norte-americano defendia a democracia e a liberdade de pensamento como instrumentos para a maturação emocional e intelectual das crianças, o pensador que levou a prática para a escola. É nome mais célebre da corrente filosófica que ficou conhecida como pragmatismo embora ele preferisse o nome instrumentalismo uma vez que, para essa escola de pensamento, a idéia só tem importância desde que sirva de instrumento para a resolução de problemas reais. No campo específico da pedagogia a teoria de Dewey se inscreve na chamada educação progressiva. Um de seus principais objetivos é educar a criança como um todo. O que importa é o crescimento – físico, emocional e intelectual.
O princípio é que os alunos aprendem melhor realizando tarefas associadas aos conteúdos ensinados. Atividades manuais e criativas ganharam destaque no currículo e as crianças passaram a ser estimuladas a experimentar e pensar por si mesmas. Nesse contexto, a democracia ganha peso por ser a ordem política que permite o maior desenvolvimento dos indivíduos, no papel de decidir em conjunto o destino do grupo a que pertencem. Dewey defendia a democracia não só no campo institucional mas também no interior da escola.
Por isso, a escola deve proporcionar práticas conjuntas e promover situações de cooperação, em vez de lidar com as crianças de forma isolada. Seu grande mérito foi ter sido um dos primeiros a chamar a atenção para a capacidade de pensar dos alunos. Dewey acreditava que, para o sucesso do processo educativo, bastava um grupo de pessoas se comunicando e trocando idéias, sentimentos e experiências sobre as situações práticas do dia a dia. A medida que as sociedades foram ficando complexas, a distância entre adultos e crianças se ampliou demais. Daí a necessidade da escola, um espaço onde as pessoas se encontram para educar e ser educadas. O papel dessa instituição, segundo ele, é reproduzir a comunidade em miniatura, apresentar o mundo de um modo simplificado e organizado e, aos poucos, conduzir as crianças ao sentido e a compreensão das coisas mais complexas. Em outras palavras, o objetivo da escola deveria ser ensinar a criança a viver no mundo.¨ Afinal, as crianças não estão, num dado momento, sendo preparados para a vida e, outro, vivendo¨.
Ensinou argumentando que o aprendizado se da justamente quando os alunos são colocados diante de problemas reais. A educação, na visão deweyana, é ¨uma constante reconstrução da experiência, de forma dar-lhe cada vez mais sentido habilitar as novas gerações a responder aos desafios da sociedade.¨ educar portanto é mais do que reproduzir conhecimentos. É incentivar o desejo de desenvolvimento continuo, preparar pessoas para transforma algo. (A experiência educativa é, para Dewey, reflexiva, resultando em novos conhecimentos).
A meta da vida é a perfeição, mas o eterno processo de aperfeiçoamento, amadurecimento, refinamento. Uma das principais lições deixadas por John Dewey é a de que não havendo separação entre a vida e a educação, esta deve preparar para a vida, promovendo seu constante desenvolvimento. Como ele dizia, ¨as crianças não estão num dado momento, sendo preparadas para a vida e, em outro, vivendo. Então qual é a diferença entre preparar para á vida e para passar de ano? Como educar alunos que tem realidades tão diferentes entre si e que, provavelmente, terão futuros tão distintos?

sábado, 6 de março de 2010



Será que você entende a importância da Educação Infantil na vida das crianças?

Tornar obrigatório a matricula das crianças na Educação Infantil (creche e pré-escola) é muito importante para o bom desenvolvimento infantil. É nos primeiros anos de vida que se definem o potencial de aprendizado, a estabilidade emocional, valores e diversas habilidades. Vários estudos mostram que quanto mais cedo a criança começa a freqüentar os Centros de Educação Infantil, maior a possibilidade de que tenha um bom futuro, inclusive financeiro. Vale lembrar que estes CMEIs (creche e a pré-escola) também colaboram com as mães: com o filho nos CMEIs desde cedo, elas podem trabalhar e garantir um aumento de renda (além de que, muitas vezes, a mãe é solteira e, portanto, a única fonte de renda da família).
• Uma criança que curse um ano de pré-escola, quando for adulta, tende a ter um salário até 6% maior do que alguém que não fez nenhum ano de Educação Infantil.*• Uma criança que freqüente dois anos de pré-escola tende a ter um aumento de um quinto no seu poder de compra quando for adulta.*** Banco Mundial, Desenvolvimento da Primeira Infância: foco sobre os impactos da pré-escola, Brasília, 2002.** Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea).

segunda-feira, 1 de março de 2010


Educação Infantil: formação, a base de tudo.

A população brasileira, a partir da progressiva consciência de seus direitos e da participação em movimentos sociais, tem o papel central numa das maiores conquistas á educação infantil no Brasil porque não dizer também em Natal: o reconhecimento, na Constituição de 1988, do direito à educação de todas as crianças de 0 a 6 anos e do dever do Município (educação infantil) em creches e pré-escolas para tornar fato este direito.
Movimentos sociais e instâncias públicas (municipais) vêm se esforçando no sentido de expandir com qualidade a educação infantil e enfrentar os desafios que se colocam.
Pela primeira vez na história da educação de Natal/rn, 2007, foi formulada uma política municipal de educação infantil, consolidada com um quadro funcional de profissionais qualificados, que recebeu o titulo de Educador Infantil.
Mas, para que a educação infantil de qualidade seja de fato direito de todos coloca-se como desafio urgente, a formação profissional de todos os professores: formação que respeite as especificidades da educação infantil como direito à educação de todos (crianças e professores); formação nas áreas básicas do conhecimento da primeira infância; e formação cultural, com oportunidade de se discutir valores, preconceitos, experiências e a própria história.
Formação entendida como qualificação, na melhoria da qualidade do trabalho pedagógico, e de profissionalização, garantindo avanço na escolaridade, carreira e salário.
Formação que implica em constituir identidades, ponto crucial frente às crescentes dificuldades enfrentadas por professores da educação infantil, (educador infantil).
Formação permanente exercida com condições dignas de vida e de trabalho e concebida no interior de uma política cultural sólida e consistente.
Formação que – seja continuada (com novas propostas pedagógicas), seja inicial em cursos de educação infantil com especialista da área, em escolas de formação e nas universidades) - garanta espaço para a pluralidade e para que professores narrem suas experiências, reflitam sobre práticas e trajetórias vividas, compreendam a sua própria história, redimensionem o passado e o presente, ampliem seu saber e seu saber fazer. No entanto, hoje há previsão orçamentária ou dotação de recursos financeiros específicos para a educação infantil não é suficiente, e recursos são cruciais, de modo a que não tenhamos apenas uma conquista formal. Se as crianças são cidadãs e a educação infantil é um direito, não destinar recursos é abrir mão de concretizá-lo; é negar esse direito às populações infantis. E o custo social deste descaso será inestimável.
A formação cultural das crianças e seus professores é direito de todos, pois todos - crianças e adultos - são sujeitos históricos e sociais, cidadãos produzidos na cultura e criadores de cultura. Cidadãos que têm direitos sociais, entre eles o direito à educação.
Eliana Torres.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Infância e Educação: desafios hoje educação infantil, um desafios social.

São muitos os desafios das políticas sociais para a primeira infância.
Questões relativas à situação política e econômica, à pobreza das nossas populações, questões urbanas e sociais, problemas educacionais específicos “Educação Infantil” assumem proporções graves e exigem respostas firmes e rápidas, nunca fáceis.
Muitas são também as possibilidades de enfrentar a questão.
Hoje, vivemos o paradoxo de ter um conhecimento teórico avançado sobre a infância e a educação infantil, enquanto assistimos com horror a incapacidade da nossa geração de lidar com as populações infantis e juvenis.
De que modo as pessoas percebem as crianças?
Qual é o papel social da infância na sociedade moderna?
Que valor é atribuído à criança por pessoas de diferentes classes e grupos sociais?
O que significa ser criança em diferentes culturas?
Como trabalhar com crianças pequenas, considerando seu contexto de origem, seu desenvolvimento e seus conhecimentos, respeitando os direitos sociais de todos?
Como assegurar que, diante da diversidade das populações infantis e das contradições da sociedade contemporânea, a educação infantil cumpra um importante papel social? Não respondo a essas questões, mas sinto-me comprometido com elas e com uma sociedade fundada no reconhecimento do outro, nas diferenças (de cultura, etnia, religião, gênero, classe, idade) e na superação da desigualdade.

sábado, 2 de janeiro de 2010




Esta turma está se preparando para ocupar um lugar de honra na Educação Infantil de Natal.
PARABENS A TODAS.
BEIJOS.
FELIZ ANO NOVO.

PREOCUPAÇÃO ZERO
Afinal: Educadora Infantil também merece.